TRE Amapá realiza roda de conversa para celebrar o Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil
O evento buscou gerar reflexões sobre a importância histórica do sufrágio feminino no Brasil, além dos avanços e desafios da participação das mulheres na política e na sociedade

Para celebrar o Dia da Conquista do Voto Feminino, o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP), por meio da Escola Judiciária Eleitoral do Amapá (EJE-AP), em parceria com outras instituições, realizou uma roda de conversa com o objetivo de refletir sobre a importância histórica do sufrágio feminino no Brasil, bem como os avanços e desafios da participação das mulheres na política e na sociedade. O evento aconteceu na sede do TRE-AP, reunindo autoridades, estudantes e a sociedade em geral.
A juíza-membro do Pleno do Tribunal e Ouvidora da Mulher, Gelcinete Lopes, abriu os trabalhos destacando a importância da inclusão da mulher nos espaços de poder, especialmente na política. Ela enfatizou as políticas de inclusão da mulher na política, destacando as ações de incentivo à participação feminina na política desenvolvidas pelo tribunal.
A presidente da Comissão de Participação Feminina do TRE Amapá, Lena Mendes, recordou a data simbólica que marca a conquista do voto pelas mulheres e também os 93 anos da instalação da Justiça Eleitoral no Brasil, comemorados em 24 de fevereiro. A servidora ressaltou os avanços das conquistas e afirmou que a roda de conversa tem como objetivo estabelecer um espaço para o debate, buscando reflexões sobre o tema e os desafios que as mulheres ainda enfrentam para alcançar voz e vez na política.
“É importante nos debatermos, nós refletirmos, porque essa reflexão vai nos levar a avaliar a situação em que a nossa democracia se encontra. A finalidade do debate é construir esse pensamento, construir essa maturidade, construir essa democracia para que a gente alcance uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária”, disse.
A advogada Christina Rocha, vice-presidente da OAB-Seccional do Amapá, falou sobre a importância de discutir o tema.
“É fundamental que a mulher se empodere de sua capacidade, que ocupe seus espaços e que os homens também favoreçam esse empoderamento feminino”, concluiu.
A roda de conversa contou com a participação de especialistas, autoridades e convidados para discutir o impacto dessa conquista e como fortalecer a representatividade feminina nos espaços de decisão, como Alzira Nogueira, presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDIMAP); Sônia Ribeiro, representante da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar/CEVID/TJAP; Adriana Stephane Ramos, secretária estadual de Políticas para Mulheres do Estado do Amapá; Camila Ilário, coordenadora do Curso de Direito do Centro de Ensino Superior do Amapá (CEAP); Deputada Estadual Edna Auzier, Procuradora da Mulher na ALAP; Vereadora Margleide Alfaia, Procuradora da Mulher na Câmara Municipal de Macapá; e a juíza Elayne Cantuária, Ouvidora da Mulher do Tribunal de Justiça do estado do Amapá (TJAP).
93 anos da Justiça Eleitoral e o voto feminino
Criada com o primeiro Código Eleitoral brasileiro (Decreto nº 21.076/1932), sua missão primeira foi estabelecer as bases para o pleno exercício dos direitos políticos no Brasil. As propostas visionárias instituídas pelo Código deram origem a um sistema eleitoral que, ao longo dos anos, evoluiu para um modelo moderno, eficiente e seguro.
A implantação do voto feminino no Brasil também foi uma das grandes conquistas trazidas pelo Código Eleitoral. Apesar das restrições para algumas mulheres, a medida representou importante avanço na inclusão delas no sistema político brasileiro, permitindo que pudessem votar e ser votadas.
Confira mais no vídeo: clique aqui.
Fonte: Tribunal Superior Eleitoral (TSE)