O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) por meio da Corregedoria Eleitoral, realizou na tarde de terça-feira (23), audiência de conciliação eleitoral entre coordenadores e chefes de setores, com profissionais de mediação do Nupemec do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP). A audiência aconteceu na 2ª zona eleitoral (Casa da Cidadania).

Dentre as técnicas adotadas pelas mediadoras Nilce Helena Ferreira e Samia Waldeck do TJAP, destacou-se o círculo restaurativo, então voltado a dirimir questões de conflitos que envolvem um número maior de pessoas, concedendo aos participantes oportunidade de expor seus pontos de vista sobre determinados fatos. “Nós como as facilitadoras, temos a oportunidade de direcionar as perguntas de acordo com os fatos apresentados, com o intuito de ser elucidada alguma questão que ficou pendente e fazer com que os participantes reflitam sobre suas atitudes”, ressaltou Samia Waldeck.

Para a chefe de setor, Cátia Milrea, é de suma importância a prática de conciliação eleitoral, então pioneiramente praticada. “Esse trabalho inovador está nos trazendo oportunidade de reflexão, e, ainda, de reavaliação de determinadas situações, aprimorando os conhecimentos através do nosso erro e do desacerto do outro, para construir em nós novas posturas e compreensões. Eu tenho aprendido e quero aprender ainda mais”

A sessão de conciliação eleitoral contribuiu para que os participantes chegassem a um consenso, com vistas a permitir que o pleito eleitoral tenha sua continuidade no estrito cumprimento da legislação, mas, também e principalmente, contribuiu para oportunizar a prática do diálogo e do entendimento entre os integrantes da equipe, de modo que passem a incorporar nova postura no dia a dia, e que as eleições possam ocorrer de maneira plena, para que o exercício da cidadania seja cumprido como determina a Constituição Federal do Brasil.

Projeto Conciliação Eleitoral do TRE-AP
Essa prática auxilia na promoção do aprimoramento das pessoas e das instituições, e o uso dos métodos autocompositivos permite, de regra, a melhor solução dos conflitos, com o estabelecimento de práticas e técnicas adequadas, favorecendo o bom andamento das eleições e a efetividade da democracia.